Credo, que viagem.
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Sunday, November 13, 2011
Saturday, September 3, 2011
BETHLEHEM - Verão & Alegria
Das terras germânicas costumam vir coisas tão díspares como salsichas gigantes, power metal gay, exércitos arianos, profetas socio-económicos da treta e, volta e meia, bandas fixes como Colour Haze e Mojo Jazz Mob.
No entanto, em meados da década de 90, um singular conjunto veio deixar a sua marca na galeria dos ilustres adoradores d'O Grande Bode com a sua escura versão do metal sugestionador de cometimento de suicídios em massa.
Tendo como figura central o baixista Jürgen Bartsch, o gajo do jévi métal que vocês mostrariam aos vossos pais para contrariar o estereótipo do "metaleiro drugádo", o seu mundinho interior (aka Alexander Welt) e a escolha de vocalistas claramente passados da cabeça, que gritam e erupcionam as cordas vocais a cada segundo, que espalham rumores sobre o próprio enforcamento e que mais tarde cantaram no 1º álbum de Brilhando, e que concomitantemente eram patrões de uma banda holandesa igualmente fixe (tão fixe que tinham nome de dinossauro), criaram o então ainda não utilizado rótulo "Dark Metal" para classificar a vertente nem-black nem-death, que levou inclusivé um puto idiota a matar-se e a polícia a bater-lhes à porta.
Além da quase constante mudança de vocalista de álbum para álbum, também a sonoridade vai-se transmorfando. Mesmo que os registos mais recentes tenham perdido a pujança suicida dos primeiros, a vibe e atmosfera bethlehemiana manteve-se sempre.
Há ainda espaço para uma data de EPs pelo caminho, participações na banda sonora do GUMMO, regravações desnecessárias com o nicolau dos brilhando e regressos aos palcos ao fim de quinzenas de anos (Under the Black Sun @_@).
Agora fica a sucessão cronológica youtubiana para se entreterem na praia a cortar os pulsos com navalheiras roubadas do arroz de marisco contaminado com E. cólicas do Ti Joaquim.
Dark Metal
Dictius Te Necare
Sardonischer Untergang im Zeichen irreligiöser Darbietung
(aka S.U.I.Z.I.D.)
Schatten aus der Alexander Welt
Mein Weg
Publicado em 26/07/2011 08:12
CRAFT - Bifes do VAZIO

Foi, em grande parte, graças ao Grande Dilúvio Noventista de lixo nuclearblastiano sansconteúdo+superproduzido, de efluentes de ETARs domésticas (bathroom blackmetal, duh!) descarregados ilegalmente, de lixiviados de aterros sanitários nacionalsocialistas de países de Leste (lol, really?) e de outras formas de cocó menos consistente, que se borrou e deturpou a excelsa criação Grã-Caprina. Actualmente, as principais vias de contaminação e exposição passam pela deposição em massa de outros refugos mais hipsterianos nos poucos terrenos férteis ainda não afectados.
Contudo, pequenos esporos sobreviveram a esta devastação óculosdemassiana, brotando em hifas que se foram juntando em micélios aqui e ali, capazes de desenvolver apotécios semi-fálicos nas carcaças dos heróis caídos, prontinhos a levantar a chama negra, a espalhar a Doença e a Dor que nunca acaba.
Fora de merdas, peguemos então em CRAFT, estirpe perfeita de criptococos provenientes dos bairros de lata suecos e vejamos as suas características micotóxicas:
- Tradição tronescuro-transilvânico-munchies √
- Edição de álbuns quando o Rei faz anos √
- Som perceptivelmente orgânico, mas "podre" √
- Ausência de manifestos intelectualóide, de camisas de flanela e de merchandise manowariano √
- Melodias niilistas cantaroláveis no banho √
- Atitude Fuck the Universe (porque the World is not Enough) √
Ah, e o VOID é o CD de black metal de 2011 do dia.
Publicado em 18/08/2011 17:34
Myrskog - extreme metal for the old millenium.
Vagos 2011.
Depois da já esperada sessão de bocejos com o ex-(careca + imperador), da sessão de fixeza do outro careca imperialmente sinistro sinistro (só faltou terem feito uma fuuu-são em palco), e citando o não-imperial Nero (dos WAF, aquela banda supercool que lançou um disco muito giro no ano passado e que todos deveriam comprar 2 cópias), o concerto de Morbid Angel foi um soco d'O Grande Bode nos dentes, e até na barriga.
Não que eles tenham tocado a Radikult (fosga-se, a rima do "killacop" TEM piada) e que o Vicente tenha maus dotes de stand-up comedian wicca, mas o Trey Azagthoth, debaixo daquela peruca vidal sassooniana toda, mandou e cagou a LEI gran-caprina em estéreo.
Contudo, do lado oposto do palco, e com cara de transformista-pirata, estava outro igualmente virtuoso guitarrista das terras nórdicas. E são os Myrkskog, sua principal banda, que vou referir a seguir.
Não sei que raio passou entretanto, mas após tanta "promessa", Zyklon diluiu-se em déss metal ultra chato (pudera, o Daemon deu de frosques), SiriuS esfumegou-se (Nuclear Blast, lol) e Myrkskog lançou apenas mais um álbum, aparentemente de "Brutal Death Metal". Quiçás às contas disso viu eu o mocinho no sábado passado ali a tocar com os EU SOU MÓRBIDO, ainda bem para ele.
Anyway, o único comentário a fazer no meio desta aparente blastfbeatfonia toda é: não vos apetece assobiar aquela "melodiazinha" no final da música?
Pois, o resto do álbum é mais ou menos assim.
Música para assobiar enquanto a geração yobiana estragada (as in spoiled) pelo Nanny State britânico se diverte a destruir impunemente propriedade privada alheia e os Bancos Centrais europeu e americano se divertem a destruir as economias mundiais num mar de linho, algodão e tinta a desvalorizar até ao infinito.
Publicado em 12/08/2011 07:50
Thesyre: propagandartistas do Black & Roll.
Um dos meus "segredinhos" preferidos de todo o sempre desde que deambulo ciberneticamente são os canadianos TheSyre.
Filhotes estimados do Eric Syre, mais um habitante to continente norte-americano que andava já pelo underground desde os 90s a fazer artwork para bandas porreiraças e covers à rei de darkthrone e burzum que mais ninguém teve tomates de tocar e com um toque mecanicanóide, vão abastecendo o mundo dos vivos com regulares doses cavalares de block (black+rock, badum pscht) n' roll mascarado com riffs viciantemente totalitário-meritocráticos canadianos (porque já não bastava o Canadá ser o equivalente a uma Noruega vitaminada com habitantes ainda mais parolos e mariquinhas).
Infelizmente não há grande oferta de ligações tutubianas, falha especialmente grave no que concerne a faixas do 1º álbum, as consideradas mais gostosamente divertidas aqui pelo escriba.
Já das famosas covers, só encontrei esta da Tomhet, o instrumental de myfirstcasio de 14 mins que remata o melhor álbum de sempre do black metal não-feliz (sim, o Hvis Lyset Tar Oss). Não é tarefa fácil pegar numa faixa minimalista e dar-lhe um toque rawk én rawl e manter o propósito e a atmosfera da inicial. Aliás, não é suposto verem-se versões minimalistas de canções originais mais mexidas?
O Duality e o Résistance (bem, o patriotismo quebequiano com letras exclusivamente em francês tinha de entrar a qualquer momento) trazem-nos pedras apetitosas e inconformistas, mas o Exist! é um momento à parte.
Pequeno manifesto, quer lírico quer musical, em que a banda sai do seu percurso de músicas visceralmente curtas e straight to the point para nos pregarem com Dois Tabefes (pun, lulz) de modo a acordarmos para a Vida.
Não que seja uma maravilha instrumental da Música em particular ou da Arte em geral. É um competente épico de 32:44 que tem os seus twists e estratos potentes, mas terá também os seus dulls moments. Para mim é um estranho caso em que letras e músicas estabelecem realmente uma relação simbiótica para passar a mensagem.
Mensagem essa que passa pelo deixarem de ser mariquinho-choramingas e/ou existencialisto-inúteis dependentes de outrém para agarrarem individualmente a vossa existência pelos cornos e, aproveitando o curto espaço de tempo que por cá se passa, retirar dela o melhor que puderem.
A letra completa é bem capaz de dar um ataque de comichão nasal ao colectivista totalitário que há dentro de vocês, mas aposto que ao nosso amigo Eric (o fulano é omni-presente nas webs - já o apanhei no legendário fórum do 1º site de Darkthrone, no soulseek, dc++, etc e é um bacano) só lhe faltaria ler um Mises ou um Rothbard para complementar o seu individualismo meritocrático com um libertarianismo à maneira.
Para rematar e ficar bem o cliché, a quadra final:
The only answer to the question
About the meaning of life
Our only goal in this vast universe
Is to use our time to the fullest
We’re alive but time’s running short
We will all die and so we must: Exist!
Publicado em 05/08/2011 07:09
ABIGOR: O Chifrudo espreita beyond d'estrelas.
Após um fim de semana inteiro em Barcelos a vomitar hipsters pelos olhos, nada melhor do que recorrer a Abigor para nos purgar os sentidos e nos deixar a alma mais próxima de ser entregue a'O Grande Bode.
Conterrâneos do meu Austríaco de bigode cómico preferido, foram provavelmente a primeira grande banda a dar que falar no black metal sem merdas nem paneleirices extra-Noruega.
Não querendo ficar atrás das bandecas da moda do país que parece uma verruga na pila nórdica, construíram uma discografia considerável com obras que variam substancialmente de registo temático e "musical" entre si. A isso lhes vale a cascata de riffs valentes do PK, a hiperactividade baterística do TT (bateristas, escutainde) e a ex-presença do sempre agonizante Silenius (também em Summoning) - actualmente com um sucessor digno na forma de outro tipo com mais iniciais no nome. Tirando a anedota que é o "Satanized", temos bastantes discos para o menino e para a menina sem momentos de aborrecimento.
Fica aqui apenas a discografia dos anos 90, como desculpa para post atrasado da última quinta-feira.
Verwüstung / Invoke the Dark Age
Em 1994 os COF deviam já ser os reis para adolescentes vários com a sua temática vampi-gótica recheada de gritinhos estridentes e de teclados ultra-maricas, a caminho de serem os Iron Maiden do metal extremo.
Abigor lançou este hino à Idade das Trevas e toda a sua maldade, com direito a uma sample d'O Sétimo Selo e tudo e nunca foram expulsos do Vaticano por isso. O mundo é, de facto, injusto.
Orkblut - The Retaliation
Se há disco que lamento ainda não possuir na minha humilde colecção, é este EP de 24 minutos. 11 faixas que contam uma estóriazeca pagânica qualquer, é de uma intensidade e de uma atmosfera tal que se chega ao fim e é impossível não deixar cair uma lágrimazinha, ou de sacar uma espada e de ir matar pagões e não pagões.
Nachthymnen (From the Twilight Kingdom)
Este leva uns teclados e uma vozes femininas aqui para o meio, mais uns momentitos acústico-melódicos, mas, ao mesmo tempo, uma boa dose TTestosterónica para nunca correr o risco de haver mariconices aqui pelo meio. A sério, este gajo parte a loiça toda, mais os talheres e os copos.
OPUS IV
Aceleraram o passo, mandaram uns drunfos, e viram os chifres de Satanás para além das estrelas. Mais não é preciso dizer, para além do infeliz som afogado na banheira da segunda parte do disco.
Supreme Immortal Art
Primeiro flop na disco. Isto é, era mesmo preciso um som tão ranhoso? Era preciso encher um disco de teclados pomposos e pretensiosos? As ideias eram giras, mas era melhor deixar a sinfonia para quem a domina mesmo. O Silenius deve-se ter sentido tão envergonhado que saiu logo a seguir.
Channeling the Quintessence of Satan
Arrependidos da mariquibe barroca anterior, despiram-se de todos os floreados melódicos e complexidade que foram acrescentando ao longo do tempo e trouxeram-nos esta pérola miásmica do mais puro louvor ao Grande Bode. A capa de Albrech Dürer serve de mote a este momento perfeito em que uma banda decide mostrar tudo aquilo que é da forma mais brutal possível, efectivamente sem merdas nem paneleirices.
O som e a voz poderão ser os elos mais fracos, mas pelos vistos vem aí nova edição remasterizada e tal.
Publicado em01/08/2011 06:27
Kvrtas de KVLTo #1
Toda a gente com mais de um mês de experiência cibernética e com algum gosto pela música d'O Grande Bode sabe que o adjectivo "KVLT" se refere a bandas de semianónimos pré-adolescentes franceses com a mania dos sindicatos e das demos gravadas em cilindros metálicos limitadas a -10 cópias distribuídas pelos sobrinhos mortos em tiroteios entre gangs rivais argelinos, onde o ruído de fundo se confunde com música profundamente satânica. Ou então a discos gravados nos míticos lavabos em que a mediocridade era a palavra de ordem. Quiçás ainda, a toda uma forma de comédia visual.
No meio disso, ainda há quem o aplique a bandas e/ou discos que marcaram todo o bom ouvido nas lides grã-caprinas por razões de singularidade óbvias, tais estrelas cadentes numa constelação de bandas prontas a conquistar grammys nos anos vindouros.
Seguem-se então algumas breves recomendações kvlt para não mostrarem aos vossos amigos no recreio e para gastarem alguns euritos no zébei.
KVIST
Lançaram um só álbum em 3 ou 4 anos de existência mas das suas cinzas nasceram coisas bastante engraçadas (ver xploding plastix, urgehal e angst skvadron).
"For Kunsten Maa Vi Evig Vike" caracteriza-se simplesmente por um pegar no melhor que Emperor e Dimmu Borgir ofereciam antes de virarem super-modelos com óculos de sol azeiteiros, chapéus-molusco, saias de couro e demais indumentária superpop, ou seja, black metal "épico" com o grau e quantidade certos de teclados, pujança rítmica qb e "melodias" de assobiar no 200 a um sábado à tarde.
ISVIND
Enquanto os Immortal se cimentavam como a caricatura máxima do bm pateta e lançaram 2 discos míticos para disfarçar, outra banda de dois-elementos-que-fazem-tudo, Isvind, comia auroras boreais ao pequeno-almoço e cagavam icebergs à hora do lanche.
Dark waters stir é todo ele uma cascata de riffs malvados vindos directamente do permafrost, que claramente falseou no momento do salto para o estrelato dos amplificadores falsos na imperdoável falta de videoclips... patetas. Ainda há umas demos/eps poltergeistísticas convenientemente gravados abaixo do ponto de fusão da água e, ao contrário da maioria das coisas a retratar nesta rubrica, estão-se a reunir desde 2002, em vias de sublimar um segundo disco para breve (talvez antes da mini-idade do gelo que aí vem).
ZYKLON-B
O Samoth não só se deve ter sentido butthurt por ter sido condenado a um par de anos de sodomia institucionalizada, como já devia prever que se ia tornar completamente irrelevante em Emperor e completamente chato com os futuros Zyklon. Posto isto, chamou a Guarda Pretoriana d'O Grande Bode - Frost, Aldrahn e Ihsahn - e lançou este Blood must be shed para despejar toda a sua raiva pós-adolescente na forma de uma dúzia de minutos do mais puro ódio omnimisantrópico.
Also, kudos para a melhor sample de sempre: War is good, Hate is good, Mass murder is good, Gang violence is good, Crack cocaine is good - Anything that contributes to depopulating the Earth is good (lol).
Publicado em
21/07/2011 08:21
THORNS: Elite do Vazio Estelar.
Enquanto todos nós sabemos que o padrinho do bm norsko foi o Camarada Euro - o moço dos Mayhem que sabia a potes de marketing, louvava Ceaucescu em entrevistas, deu meia dúzia de tabefes a meia dúzia de adolescentes borbulhentos que tocavam déss métal para passarem a ser servos d'Aquele com Cornos, recorria a mão-de-obra escrava sueca, tinha uma gosto de vestuário bastante duvidoso (sem falar no bigode à dartacão - lamento imenso, hipsters) e andava a gravar ensaios das mesmas músicas desde o Deathcrush até ao DMDS - mas, arrisco-me a dizer, o verdadeiro criador do estilo norueguês de riffs d'O Grande Bode (aqueles tremolos piquings dissonantes e raio que o parta, de que eu pouco entendo mas reconheço a milhas) foi mesmo o Snorre W. Ruch com aquilo que fez entre 1989 e 1991 nas demos de Thorns.
Se não conseguem dar particular pertinência, podem sempre pegar na vossa pasta de mp3 e compararem a Lovely Children com a From the Dark Past. Surpreendidos? Na verdade, antes de ter sido chauffeur do Varg na noite dos canivetes longos, ele ainda foi segundo guitarrista de Mayhem aquando do De Mysteriis Dom Sathanas (assim como o(s) baixo(s) que se ouvem nesse disco são os mesmos que o Varg originalmente gravou). Portanto essa grandiosa obra de arte musical não veio só da cabeça do eurodancenymous nem das letras transilvanianófilas do Morto.
Muito por culpa disso, e por ter chibado o VV, passou os anos seguintes numa hotel de luxo norueguês cadeia e, mal se apanhou cá fora, pegou em material das demos e deu-lhe um toque Século XXI, no split com Emperrador.
Não satisfeito, convidou a ainda a elite dos mestres estelares (o pintas do Sapyr, o nosso já conhecido Aldrahn e o vidal sassoon Hellhammer) e lançou o auto-intitulado álbum de estreia, brindando-nos com uma frieza cósmica de riffs e batidas severa e clinicamente executadas, em ritmos rápidos e arrastados, que nos sugam a alma para o vazio e nos ligam directamente a Deus.
Entretanto anda por aí em exposições de arte com banda sonora espinosa e mais não sei quê, o 2º álbum está em fila de espera desde há uns anos.
Publicado em
15/07/2011 04:45
FORGOTTEN WOODS: Marginalmente primitivos.
Uma banda de black metal mesmo fixe, que me tem dado a satisfação de se ter mantido relativamente desconhecida ao longo dos anos, é Forgotten Woods.
Com a recente contratação do bicha das fadinhas é possível que a situação possa vir a mudar, mas os 3 marcos de crueza+beleza que lançaram até ao dia presente são uma excelente panaceia contra a recente vaga de blackmetal mariquinhas vigente (que por sua vez substituiu a anterior vaga de blackmetal maricas).
Uma primeira caracterização passaria por dizer que as canções são repetitivas quanto baste -elemento essencial para repudiar à partida os ouvintes de fraco ouvido - mas cheias de subtilezas que recompensam o esforçado e curioso amante das artes d'O Grande Bode.
Se não bastava a referência a "bosques" no nome, teriam de ter também um álbum com "lobos" no título. As the wolves gather leva o ouvinte através de leads de guitarra obviamente burzumescos, linhas de baixo a pulular acima dos restantes riffs da geladeira nórdica e de vozes literalmente ecoantes (pormenor que espero que vos irrite especialmente) ao longo de progressivos degraus de "repetição" até uma atmosfera melancólica nocturna e invernal perfeita (podem trocar a ordem dos adjectivos como melhor vos aprouver).
Por sua vez, The Curse of Mankind traz-nos canções ainda mais repetitivas, ainda mais longas, ainda mais `borrecidas e ainda mais cheias riffs triunfantemente gelados. De lado ficaram os piropos varguenses e o eco chateador para dar lugar a uma carga aniónica (negativista, lulz) que lhes passa a conferir uma identidade própria que os separa de vez do "resto", e que lhes garante lugar na Bíblia do (Black) Metal chuiffidal (o primeiro Evangelho é Bethlehem, do segundo já não me lembro).
Uma consequência inesperada disto é um certo piscar de olhos a uma estranheza que aparenta vir do nenhures; ou então, quiçás, virá do já notório historial de bad trips de adolescentes noruegueses do campo com ácido minado (não confundir com acid mine drainage)
Como boa banda norueguesa margino-genial que são, ficaram parados por aí e resolveram voltar apenas uns 10 anos depois (sem contar com Joyless). Em vez de amariconarem no Race of Cain, único álbum lançado na década transacta, resolveram apostar numa ainda maior simplicidade (um qualquer intelectualóide inseriria "punk-ish" algures por aqui), reduzindo substancialmente a duração das canções para projectar mais além a essência da crueza, odieza e da rudeza num verdadeiro hino niilista ao Grande Bode em versão ultra-lo-fi.
Aviso à população: a expressão "sieg heil" é repetida no versão da última cantiga, mas antes da habitual salivação hiperbólica, os tipos não são fãs do nacional-sozialismo pretendiam apenas transmitir a mensagem de crítica social à hipocrisia da Ig who cares.
Publicado em
14/07/2011 09:38
FLEURETY: Visionariamente pós-cenas.
Tendo já afirmado que os Odes a'O Grande Bode descritos por mim terão sempre como premissa principal a ausência de merdas e de paneleirices, quiçás soará um bocado estranho que venha a meter isto agora, que soa à primeira escuta soa tão bonitinho, "progressivo" e suave aos ouvidos e tal.
Longe de subverter a lógica original, recupero então do post anterior o badocha-loves-valadares, a quem a idade e o tempo não têm sido gentis (mas que eu preseenciei há uns 4 meses atrás, boo-yah!), acrescento o seu compincha da floresta, misturo umas quantas ervas e poções alucinogénicas, lições de música e obtenho uma nota de Crédito devido à "inauguração" daquilo que todo oqualquer larilas de bigode com menos de 30 anos no século XXI anos thinking man apelidaria de "pós-black metal".
Os nossos antepassados transmitiram de geração em geração que, à data dos seus primeiros registos, choveram rios de controvérsia e de ameaças de morte resultantes ao ultraje ímpar de louvar O Grande Bode por meios menos convencionais do que aqueles que o cânone nórdico ditava até 1995. Como já deviam estar fartos de passar férias no sistema penal local, as ameaças ficaram por cumprir mas os danos permanentes às cordas vocais do Nordgaren devido às tentativas de imitação de uma guerrilha de aspiradores entupidos com águias-carecas reanimaram o sentido de justiça lá do bairro.
Muito antes da praga de bandas de black metal sinfónico com sereiasmetade mulher, metade baleia cantantes assinadas pela Nuclear Blast do final da década, "Min Tid Skal Komme" representa a verdadeira comidela de cabeça representativa do "boom" avantgarde/estrambólico norueguês pós-época de churrasco.
Sem nunca abandonar o idóneo "feeling" nem o almejado patamar de "grimness", as músicas sobem e descem através de baixos animados, riffs+solos+leads anestesiantes que raramente se repetem, toques jazzísticos de bateria (como se eu percebesse muito disso) e a tal presença feminina que remata o álbum da melhor forma possível.
Pós-Black Metal ?
Right, há 16 anos atrás.
Como bons noruegueses que são, à medida que começaram a ter mais dinheiro para melhores drogas, mudaram completamente de registo nos anos seguintes e elevaram exponencialmente a estranheza inerente.
Após um estágio frutuoso com um EP para assustar de vez o blackmetaleiro típico e para se dedicarem a coisas mais sérias, desataram a convidar malta amiga para servirem no Departamento dos assuntos apocalípticos:
Longe vão os fragmentos do tempo das florestas e dos aspiradores empenados para dar lugar a um dos livrinhos mais parvos de sempre (começa-se a desenvolver então o gosto do Hatlevik por tudo o que é sanita). As músicas são muito "diferentes" entre si e não seguem sequer a espécie de narrativa que o MTSK seguia. Mais ou menos trágico, o resto fica para os vossos comentários.
Após 10 anos amuados resolveram começar a desenvolver alguma coisinha. Já saíram dois EPs ultra-limitados a ]665, 667[ cópias, mas vou esperando ansiosamente pelo possível terceiro longa duração.
Longe de subverter a lógica original, recupero então do post anterior o badocha-loves-valadares, a quem a idade e o tempo não têm sido gentis (mas que eu preseenciei há uns 4 meses atrás, boo-yah!), acrescento o seu compincha da floresta, misturo umas quantas ervas e poções alucinogénicas, lições de música e obtenho uma nota de Crédito devido à "inauguração" daquilo que todo o
Os nossos antepassados transmitiram de geração em geração que, à data dos seus primeiros registos, choveram rios de controvérsia e de ameaças de morte resultantes ao ultraje ímpar de louvar O Grande Bode por meios menos convencionais do que aqueles que o cânone nórdico ditava até 1995. Como já deviam estar fartos de passar férias no sistema penal local, as ameaças ficaram por cumprir mas os danos permanentes às cordas vocais do Nordgaren devido às tentativas de imitação de uma guerrilha de aspiradores entupidos com águias-carecas reanimaram o sentido de justiça lá do bairro.
Muito antes da praga de bandas de black metal sinfónico com sereias
Sem nunca abandonar o idóneo "feeling" nem o almejado patamar de "grimness", as músicas sobem e descem através de baixos animados, riffs+solos+leads anestesiantes que raramente se repetem, toques jazzísticos de bateria (como se eu percebesse muito disso) e a tal presença feminina que remata o álbum da melhor forma possível.
Pós-Black Metal ?
Right, há 16 anos atrás.
Como bons noruegueses que são, à medida que começaram a ter mais dinheiro para melhores drogas, mudaram completamente de registo nos anos seguintes e elevaram exponencialmente a estranheza inerente.
Após um estágio frutuoso com um EP para assustar de vez o blackmetaleiro típico e para se dedicarem a coisas mais sérias, desataram a convidar malta amiga para servirem no Departamento dos assuntos apocalípticos:
Longe vão os fragmentos do tempo das florestas e dos aspiradores empenados para dar lugar a um dos livrinhos mais parvos de sempre (começa-se a desenvolver então o gosto do Hatlevik por tudo o que é sanita). As músicas são muito "diferentes" entre si e não seguem sequer a espécie de narrativa que o MTSK seguia. Mais ou menos trágico, o resto fica para os vossos comentários.
Após 10 anos amuados resolveram começar a desenvolver alguma coisinha. Já saíram dois EPs ultra-limitados a ]665, 667[ cópias, mas vou esperando ansiosamente pelo possível terceiro longa duração.
DØDHEIMSGARD - Monumentalmente Cornetos.
Em 1999 descobri o BM graças a um pequeno texto n'O Público sobre a vinda de Dimmu Borgir ao Hard Club. Nunca em tal coisa tinha ouvido falar até então e rapidamente tratei de pôr as mãos no hit do momento, o deliciosamente cheesy e kitsch-friendly qb, Spiritual Black Dimensions. Desse mesmo artigo retive na memória o mais pomposo nome entre as bandas de abertura (não, não foi dork fun fer all). Um par de anos depois, finalmente com o 666 International nas mãos, descobri o Fim do BM (tipo a teoria parva do fukuyama, mas sem o wishful thinking). Daí até ter encomendado a um antigo dealer de discos ircano as versões originais dos cds anteriores foi só um passinho.
1 - O Cornetos até ao Congo estreou então os super-grupos no BM (mas alguém consegue mesmo ouvir mais do que 3 músicas seguidas de Twilight de cada vez?). Um verdadeiro hino ao grande caprino, com a presença singular tito fenriz, com linhas de baixo que ganham vida própria a meio dos riffs super-vitoriosos do tio Al(drahn), cujos vocais possuidamente vitoriosos são mais declamados do que gritados, e um Bitoques a marcar o ritmo na bateria sem cair no ridículo de "burst beats" ou o raio que o parta. Se não chorardes com a Mournul, yet and forever, então tendes corações de pedra e não mereceis ler estas palavras. Se não vos apetecer espezinhar o JC na cruz, sois uns meninos da sala dos 5 anos.
2 - Sobe a parada, sai Fenriz, entra Apollyon - actualmente a abanar a anca com os nossos pandas preferidos - exumem o Max von Sydow e venha daí essa Possessão Monumental.
Ataque vocal triplo (Al+Bi+Ap), bateria nuclear e riffs a disparar maldições que nos fazem, efectivamente, encerrar o punho virado para o céu e fazer caras muito feias. De frisar a voz goblinesca do nosso emigrante paquistanês preferido (que só no escrito em águas se ouve tantas vezes). É preciso perder tempo com mais palavras?
3 - Bitoques começa a tomar as rédeas do conjunto e começa a entra a "what the fuckness". Agora com a presença do bigode mais ridículo de toda cena musical e do poeta das retretes, vozes por conta do Al, violinos e grand-pianolas à maneira, em 16 minutos que parecem uma trip de salvia em versão stereo only where available,temos O porta-estandarte da arte satânica, das letras sem sentido aparente e das alcunhas menos genéricas de sempre ("Mr. Dead Meat Smelly Feet").
4 - Pegar hoje no 666 International sem fazer os TPC, é ignorar que há uns 10 anos atrás isto foi a coisa mais maluca e mais "à frente" alguma vez feita com o carimbo de músicas patrocinadas pel'O Grande Bode. Fazer um "/ame ouve Dødheimsgard - 666 International" no IRC dava direito a ostracização imediata em certos antros mais ortodoxos (e um kick+ban) e comparações com "martelinhos", "trance", "pastilhas" e "ei, cortaram o cabelo e estão vestidos de palhaços" eram o pão nosso de cada dia.
Consta que seria um disco de bm "normal", mas as trips de ácido do Bitinho & Cpa. começaram a dar para o torto e assim foi cagado algo que merece estar no pódio dos melhores discos
Reza ainda a lenda que o ácido foi tanto que o Al deixou a banda para criar a filha e os rottweilers nos fjordes norskos (mas regressou entretanto com TheDeathtrip), o yussaf deu numa de eremita em Espanha, o apolião decidiu juntar-se aos immortal para ter dinheiro para rolos de caracóis, o zweizz ganhou uma paixão por doughnuts e cerâmicas, enquanto o nosso amigo Carlos-Miguel atirou-se do 5º andar porque não queria tocar mais bateria para o resto da vida depois do registo mais insano de sempre.
5 - O Supervillain Outcast (uma capa com um cartoon do Vic feito de cânhamo?) para já é outra estória, quanto mais não seja por DHG ter passado a ser a "banda do Vic" e pela saída dos outros bacanos de culto todos. Apesar de ter gostar dele em Code, é da minha opinião que o qbhosta esforçou-se demasiado aqui para se colar às vocalizações do Al. Tem músiquinhas mais orelhudas, participação especial do Al em duas ou três delas, e a última bateria de sempre gravada pelo CZ, se não me engano. Se não gostarem do resultado final por soar demasiado bonitinho, podem sempre procurar nas webz a versão bateria+guitarra que leakou uns tempos antes.
Ou então podem ir ouvir
Opus Draconis, lulz.
Publicado em
07/07/2011 22:07
ILDJARN: Transcendentalmente Necro.
Um careca misantropo (não confundir com o Ihsahn, de quem foi colega na banda de dess metal teenchunga da praxe - por sinal das últimas experiências vividas em sociedade), bastante hiperactivo no pináculo da sua carreira (era mesmo preciso álbuns com 18 músicas?), inquilino actual de uma qualquer cabana de pinho no meio das florestas intermináveis norueguesas, debitou de 1992 a 1996 do mais puro vitriol musical no formato baterista japonês, guitarra, baixo, vozes re-vomitadas e gravado num 4 pistas. Se acham que o Transilvanian Hunger é intragável e o Nattens Madrigal pior do que 50 fritadeiras em uníssono, Ildjarn é uma refeição completa de ódio+bestialidade+tortura audial que levará à ebulição os vossos ouvidinhos de menina.
Não recomendo um registo em particular porque não recomendo que ouçam de todo, mas podem sempre começar pela compilação "Ildjarn-Nidhogg" que contém a hipnótica "Eksistensens Jeger". Infelizmente, como muitos conterrâneos seus, foi contagiado pela febre dos midis e myfirstcasios tendo lançado umas quantas peças de música ambiente inspirada na natureza nórdica, por sinal bastante relaxante whatever.
Sempre que vejo na rua um hipster de bigode envergando uma tshirt com o logo de Darkthrone (true story), chego a casa ao fim do dia, oiço a Mørklagt Sti e nada de valor foi perdido.
Recomendo ainda a participação do nosso amigo em Sort Vokter ("Lyrical themes: Nature, Folklore", mas com carecas em vez de hipsters-rednecks) com o maravilhoso e ímpar "Folkloric Necro Metal" (gravado com altos teores de THC inalados, para os fãs de bandas com "bong" como sufixo/prefixo).
Publicado em07/07/11 18:56
Não recomendo um registo em particular porque não recomendo que ouçam de todo, mas podem sempre começar pela compilação "Ildjarn-Nidhogg" que contém a hipnótica "Eksistensens Jeger". Infelizmente, como muitos conterrâneos seus, foi contagiado pela febre dos midis e myfirstcasios tendo lançado umas quantas peças de música amb
Sempre que vejo na rua um hipster de bigode envergando uma tshirt com o logo de Darkthrone (true story), chego a casa ao fim do dia, oiço a Mørklagt Sti e nada de valor foi perdido.
Recomendo ainda a participação do nosso amigo em Sort Vokter ("Lyrical themes: Nature, Folklore", mas com carecas em vez de hipsters-rednecks) com o maravilhoso e ímpar "Folkloric Necro Metal" (gravado com altos teores de THC inalados, para os fãs de bandas com "bong" como sufixo/prefixo).
Publicado em07/07/11 18:56
O Casco Invisível d'O Grande Bode.
Estreio-me então nestas andanças de escritas blogosféricas - apesar de ir contaminando a internutz com detritos fotográficos desde há uns tempos para cá - com umas postas sobre Black Metal (BM).
Não que o mundo precise de mais um tratado-manifesto intelectualóide, de bigode e patilhas, sobre BM, mas sim porque via das preguiças em pegar num tema menos óbvio para a minha dita estreia, reparei que aqui o tasco (entre outros tascos similares) tem um bocado de BM a menos.
Não vou sacar do cachimbo e falar de mariquices óbvias e pegadas como peles de teclas 3 omégas, lobinhos no wc, liturgias inanes para (camisas de) lenhadores, natas mistas nem de outros conjuntos de quem toda a gente gosta de pegar ao colo, acariciar e decretar que são "o futuro do black metal", já que este é um estilo "em constante estagnação", "vítima de dogmas satânico-juvenis" e * (inserir outras patetices clichézadas que as revistas e zinds e outras criaturas cibernéticas adoram balsar), que precise de uns quaisquer onanistas com demasiado tempo livre para romper com o seu marasmo estilístico-musical e que o reinventem (nem que seja pela 15ª vez).
Falta mesmo é falar sobre Black Metal sem Merdas nem Paneleirices (kudos para quem se lembrar desta expressão, e a banda sua autora, dos tempos ircanos), destacando alguns dos seus representantes mais ou menos obscuros, mas sempre fiéis e verdadeiristas.
Antes de seguir, convém realçar que o SFBM caracteriza-se acima de tudo por nâo ser conhecido por mais do que 5 ou 6 pessoas dentro do meu círculo de amigos, por elevadíssimos níveis de "feeling" e de "grimness", por fixeza constante e por ter o selo de aprovação d'O Grande Bode.
Claro que os Darkthrone falham logo no 1º critério, mas felizmente já foram a "the most hated band in the world" (e quem não gosta do Fenriz é um ovo podre) antes de serem a banda de punk divertido preferida de toda a família.
No fundo, é toda aquela música repleta de riffs vitoriosos que nos dá vontade de apontar um punho para o Céu, amaldiçoar Deus + toda a escumalha humana e, com sorte, cortar os pulsos em losango pelo caminho - sendo estes os critérios de avaliação para distinguir o trigo do joio.
Proponho-me então a contrariar um bocado a dita não-tendência e tentar também matar-vos de aborrecimento pelo caminho.
Não que o mundo precise de mais um tratado-manifesto intelectualóide, de bigode e patilhas, sobre BM, mas sim porque via das preguiças em pegar num tema menos óbvio para a minha dita estreia, reparei que aqui o tasco (entre outros tascos similares) tem um bocado de BM a menos.
Não vou sacar do cachimbo e falar de mariquices óbvias e pegadas como peles de teclas 3 omégas, lobinhos no wc, liturgias inanes para (camisas de) lenhadores, natas mistas nem de outros conjuntos de quem toda a gente gosta de pegar ao colo, acariciar e decretar que são "o futuro do black metal", já que este é um estilo "em constante estagnação", "vítima de dogmas satânico-juvenis" e * (inserir outras patetices clichézadas que as revistas e zinds e outras criaturas cibernéticas adoram balsar), que precise de uns quaisquer onanistas com demasiado tempo livre para romper com o seu marasmo estilístico-musical e que o reinventem (nem que seja pela 15ª vez).
Falta mesmo é falar sobre Black Metal sem Merdas nem Paneleirices (kudos para quem se lembrar desta expressão, e a banda sua autora, dos tempos ircanos), destacando alguns dos seus representantes mais ou menos obscuros, mas sempre fiéis e verdadeiristas.
Antes de seguir, convém realçar que o SFBM caracteriza-se acima de tudo por nâo ser conhecido por mais do que 5 ou 6 pessoas dentro do meu círculo de amigos, por elevadíssimos níveis de "feeling" e de "grimness", por fixeza constante e por ter o selo de aprovação d'O Grande Bode.
Claro que os Darkthrone falham logo no 1º critério, mas felizmente já foram a "the most hated band in the world" (e quem não gosta do Fenriz é um ovo podre) antes de serem a banda de punk divertido preferida de toda a família.
No fundo, é toda aquela música repleta de riffs vitoriosos que nos dá vontade de apontar um punho para o Céu, amaldiçoar Deus + toda a escumalha humana e, com sorte, cortar os pulsos em losango pelo caminho - sendo estes os critérios de avaliação para distinguir o trigo do joio.
Proponho-me então a contrariar um bocado a dita não-tendência e tentar também matar-vos de aborrecimento pelo caminho.
João Pereira
Publicado em
07/07/11 08:52